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| Foto: Reprodução |
A última terça-feira (25) foi marcada por tensão e expectativa com o início do julgamento de Jair Bolsonaro e de ex-integrantes de seu governo, acusados de envolvimento em uma suposta tentativa de golpe. Desde as primeiras horas da manhã, o plenário foi palco de embates jurídicos acalorados, com a Procuradoria-Geral da República, representada por Paulo Gonet, apresentando a denúncia formal contra os envolvidos na suposta "trama golpista".
Ao longo do dia, a defesa de Bolsonaro e dos demais acusados rebateu as acusações, sustentando a inocência de seus clientes. O julgamento, que se estendeu até o fim do dia, foi interrompido e será retomado nesta quarta-feira (26), mantendo o país em suspense diante do desfecho desse caso histórico.
Durante a sessão, Celso Sanchez Vilardi, advogado de Bolsonaro, protagonizou uma defesa contundente, elogiada por analistas e apoiadores do ex-presidente. Com um discurso afiado, ele apontou inconsistências na denúncia, questionou as provas apresentadas e reforçou a tese de perseguição política contra Bolsonaro, destacando as fragilidades na acusação.
"O presidente Jair Bolsonaro foi o presidente mais investigado da história do país. Uma investigação que perdurou por anos, que começa com o objetivo de investigar uma live de 04 de agosto de 2021 e que se autoriza a quebra de uma nuvem do seu ajudante de ordens coronel Cid, que hoje é delator que perdura por meses essa investigação da quebra com vários objetos diferentes. Num primeiro momento verificava-se a live, numa investigação determinada pelo TSE, num segundo momento verificava-se o cartão corporativo, os gasto do presidente e da então primeira-dama. Depois investigou-se até uma questão de emendas, para se chegar numa questão de vacinas. Portanto, não havia um objeto específico[...] Foram determinadas buscas e apreensões, foi feita a quebra de nuvens, o presidente foi investigadose e o que se achou depois", argumentou o advogado. Confira a defesa completa de Bolsonaro na íntegra: