Faleceu na última quarta-feira (26) o mototaxista esperantinopense, conhecido como Duda, após complicações de saúde resultantes do grave acidente que sofreu no último domingo dia 16 de fevereiro. Duda estava internado em estado crítico no hospital de Presidente Dutra desde o atropelamento, quando foi atingido por um veículo (carro) enquanto estava em um cruzamento na rua Genésio Carvalho, (próximo a delegacia da cidade) onde tinha a preferência. O motorista, um advogado residente na cidade, que estava supostamente embreagado, fugiu do local sem prestar socorro à vitima.
A cidade foi tomada pela indignação, pois até o momento as autoridades competentes não tomaram as devidas providências sobre o caso. A sensação de impunidade se espalhou por Esperantinópolis, alimentando a revolta da população, que clama por justiça. Muitos moradores expressaram sua frustração nas redes sociais, compartilhando notas de repúdio.
A revolta entre familiares e amigos só aumenta, pois o advogado responsável pelo atropelamento se apresentou à polícia dias após o ocorrido e, surpreendentemente, foi liberado sem maiores consequências.
A falta de respostas claras e a ausência de medidas concretas aumentaram a sensação de que crimes como esse podem ficar impunes, deixando a comunidade em um estado de insegurança e desconfiança em relação às autoridades locais. A luta pela justiça e pelo reconhecimento da dor da família de Duda continua, enquanto a cidade aguarda um desfecho que traga, ao menos, algum alívio e a garantia de que casos assim não passarão despercebidos.
A cidade, assim como muitas outras no Maranhão, é controlada por uma classe política restrita, que se aproveita das estruturas municipais enquanto a população sofre com a falta de segurança e a constante sensação de impunidade diante dos frequentes crimes. A negligência das autoridades em agir com firmeza em casos como o de Duda reflete a profunda crise de confiança que assola a comunidade. A falta de apoio efetivo à polícia, aliada à omissão do poder público, agrava ainda mais a situação, criando um ciclo vicioso de violência e desamparo. Esta realidade não é exclusiva de Esperantinópolis, mas é um reflexo de um problema estrutural que afeta inúmeras cidades do país, onde o povo paga o preço da ineficiência e da corrupção. A indignação da população cresce a cada dia, e a luta por justiça se intensifica, com a esperança de que, finalmente, as autoridades cumpram seu papel e garantam que a morte de Duda não seja em vão.