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A crise do governo Lula está prestes a tomar uma proporção ainda maior. Dessa vez, Lula acabou deixando de cumprir mais um acordo com o os aliados e essa quebra de comprimisso pode custar caro para o petista.
Na última quinta-feira (19), a câmara dos deputados e o senado aprovaram a PEC do corte de gastos, proposta enviada pelo presidente Lula. Em busca de aprovar a PEC, Lula prometeu liberar emendas extras de 5 milhões para cada deputado que votar a favor do corte de gastos em uma tentativa desesperada de tentar controlar o rombo fiscal do governo. A oferta de Lula funcionou e a PEC foi aprovada, mas algo inesperado aconteceu.
Na semana seguinte, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, decidiu suspender o pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas. O magistrado também ordenou que a Polícia Federal (PF) instaure um inquérito para apurar a liberação desse montante.
A ação foi apresentada pelo Psol, que aponta irregularidades na destinação do montante referente às emendas de comissão, cujo pagamento não é obrigatório. Essas emendas são propostas por colegiados do Congresso.
Com a suspensão das emendas, Lula comprou uma briga com uma grande parcela do congresso, a qual é capaz de derrubar o governo petista caso as negociações com o governo continuem falhando.