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| Foto: Sergio Lima / AFP |
Na terça-feira, 14 de maio, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) declarou sua intenção de submeter um requerimento para convidar a pesquisadora Michele Prado a fornecer esclarecimentos perante a Comissão de Comunicação da Câmara.
Nikolas procura obter esclarecimentos adicionais de Michele sobre as denúncias feitas pela especialista. De acordo com Michele, a primeira-dama Janja teria formado uma "milícia digital" considerada mais prejudicial do que o suposto "gabinete do ódio" dos bolsonaristas. Através desse grupo, Janja estaria manipulando a opinião pública de acordo com seus próprios interesses.
“É de extrema importância ouvir e esclarecer essas denúncias”, afirmou o deputado.
Janja não é a única figura criticada. Em um tuíte do ministro Paulo Pimenta, que mencionava o aumento das “fake news” no Rio Grande do Sul devido à tragédia, Michele questionou qual estudo ele havia utilizado. Isso porque, segundo ela, recentemente uma jornalista da GloboNews teria “inserido, por iniciativa própria, a informação falsa de que 31% dos discursos anti-governo e anti-instituições eram desinformação, o que não concordamos”.
As "fake news" têm sido uma narrativa do governo federal para induzir a população a acreditar que o Estado não foi omisso em relação às medidas adotadas no Rio Grande do Sul. No entanto, veículos de comunicação têm noticiado que o protagonismo popular na tragédia é uma falsidade, e que são as iniciativas estatais que têm efetivamente mitigado os efeitos das enchentes.
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