No dia 15 de abril, imagens revelam o idoso Paulo Roberto Braga em um centro comercial em Bangu, Rio de Janeiro. Acompanhado por Érika de Souza Vieira Nunes, ele estava vivo, em uma cadeira de rodas. Mais tarde, Érika compareceu à agência do Itaú com ele, já sem vida, para realizar um saque de R$ 17 mil.
O vídeo foi registrado no dia em que Paulo deixou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) após receber alta. A Fundação Saúde, responsável pela UPA de Bangu, esclareceu que Paulo foi admitido em 8 de abril e recebeu alta em 15 de abril, um dia antes do incidente no banco.
Érika, que se identifica como sobrinha e responsável pelo cuidado do idoso, explicou que ele foi hospitalizado na semana anterior na UPA de Bangu devido a uma pneumonia.NOVAS IMAGENS: vídeo mostra idoso ainda vivo, antes de ser levado morto para sacar dinheiro pic.twitter.com/xEX74B6Fz7
— Diario do Brasil Notícias (@diariobrasil_n) April 17, 2024
A 34ª Delegacia de Polícia (Bangu) está conduzindo a investigação do caso. O incidente no banco aconteceu dentro de uma agência do Itaú, situada no Calçadão de Bangu, uma área de pedestres, por volta das 14h da terça-feira (16).
Como não havia acesso para veículos na avenida, o carro de aplicativo deixou Érika e Paulo no estacionamento do Real Shopping, a dois quarteirões do Itaú. A distância entre os locais é de cerca de 10 minutos de caminhada.
Uma câmera capturou Paulo saindo do elevador do Real Shopping às 13h02, ainda na cadeira de rodas e com a cabeça tombada, sendo empurrado por Érika.
Os funcionários do Itaú acionaram o SAMU às 14h01, com chegada às 14h11. A Polícia Militar foi chamada, chegando às 15h20. Ao chegar, um médico do SAMU confirmou a morte de Paulo.
Érika acompanhou Paulo até o Itaú para que ele pudesse assinar uma ordem de pagamento no valor de R$ 17 mil e fazer o saque correspondente.
Os funcionários do banco desconfiaram das ações de Érika e notificaram as autoridades. Ela foi detida na noite de terça-feira (16) sob acusação de tentativa de furto mediante fraude e profanação de cadáver.
Erika afirmou à polícia que seu tio desejava adquirir uma televisão e uma reforma em sua residência.
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