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A Venezuela oficializou o encerramento de seu espaço aéreo para todas as aeronaves originárias da Argentina, devido a uma prolongada discordância sobre o destino de um Boeing 747 da Emtrasur, uma subsidiária venezuelana.
Na tarde de terça-feira, 12 de março, o Ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, recorreu à plataforma X (anteriormente conhecida como Twitter) para manifestar sua posição em relação à proibição imposta à Argentina.
“A Venezuela exerce plena soberania sobre o seu espaço aéreo, e reitera que nenhum avião, proveniente ou com destino à Argentina, poderá sobrevoar o nosso território, até que a nossa companhia seja devidamente indenizada pelos danos causados, após as ações ilegais realizadas, apenas para agradar aos seus tutores do norte”, escreveu.
Gil apontou o governo argentino liderado por Javier Milei, acusando-o de “neonazi”, e chamou o porta-voz do outro país, Manuel Adorni, de “cara de tábua”.
O chanceler acrescentou que a Argentina foi avisada previamente sobre “seus atos de pirataria e roubou contra a Venezuela”. Por sua vez, Adorni afirmou ter adotado medidas “diplomáticas” contra o governo do “ditador” Nicolás Maduro, mas não detalhou quais seriam as repercussões para os venezuelanos.
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