Na sua declaração, Freixo mencionou ter contatado Rivaldo Barbosa logo após saber do assassinato da vereadora, enquanto se dirigia ao local do crime. Barbosa, então chefe da Polícia Civil, assegurou que a polícia investigaria o caso, revelando uma certa proximidade com o delegado.
No entanto, a reviravolta acontece com a prisão recente de Rivaldo Barbosa, agora apontado como um dos suspeitos da morte de Marielle e Anderson Gomes, resultado de uma operação conduzida pela Polícia Federal.
De acordo com suas próprias palavras: “Foi para Rivaldo Barbosa que liguei quando soube do assassinato da Marielle e do Anderson e me dirigia ao local do crime. Ele era chefe da Polícia Civil e recebeu as famílias no dia seguinte junto comigo. Agora Rivaldo está preso por ter atuado para proteger os mandantes do crime, impedindo que as investigações avançassem. Isso diz muito sobre o Rio de Janeiro.” Assim, Freixo ressalta a mudança repentina entre as interações iniciais e os atos subsequentes de Barbosa. Freixo argumentava que o crime era politicamente motivado e costumava apontar em outra direção.
O assassinato de Marielle Franco em março de 2018 causou grande repercussão e levantou várias acusações e suposições, com foco no envolvimento de figuras da direita política. No entanto, o progresso das investigações revelou conexões surpreendentes entre os suspeitos e a vítima, desafiando as percepções iniciais e mostrando uma complexa rede de relacionamentos que ainda está sendo investigada.
Tornam-se evidentes as várias acusações feitas por amigos e familiares de Marielle, que, à medida que as investigações avançam, apontam para suspeitos com algum tipo de conexão com o grupo político da ex-vereadora. Isso mostra que as acusações iniciais de um crime relacionado à ideologia da vereadora eram infundadas.
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