O delegado Bruno Calandrini enfrenta um indiciamento da Polícia Federal por suposto abuso de autoridade. Segundo o relatório conclusivo, houve inserção de informações falsas na investigação de possível interferência no caso de corrupção envolvendo o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro. Calandrini liderou a operação relacionada à liberação de verbas do Ministério da Educação, resultando na prisão do ex-ministro. As acusações contra o delegado incluem prevaricação, inserção de dados falsos e abuso de autoridade.
De acordo com a Polícia Federal, Bruno Calandrini teria realizado interrogatórios de funcionários da administração pública sem a devida autorização, com o suposto objetivo de investigar a possível participação de policiais. Os depoimentos de João Batista Silva Barbosa, Diretor de Administração Penitenciária, Vinicius Araújo de Lima, delegado da Polícia Federal, Samuelson Yoiti Igaki, Secretário de Estado de Administração Pública, e Carlos Olavo Silveira, Diretor de Inteligência da SEAP, não foram incluídos nos registros da investigação. Todos os quatro ocupavam seus cargos na época da prisão do ex-ministro e, segundo relatos de Calandrini, teriam colaborado na liberação de Milton Ribeiro da detenção.
Em junho de 2022, o ex-ministro foi detido e liberado no dia seguinte. O delegado alegou interferência nas investigações contra o ministro. No mês seguinte, ele apresentou uma denúncia por corrupção policial ao STF, iniciando as investigações.
O relatório da Polícia Federal esclareceu que, ao investigar policiais federais por suposto envolvimento em crimes, o procedimento padrão exige que a Corregedoria de Polícia inicie um inquérito policial, notifique o Ministério Público e designe um representante para acompanhar a investigação. Entretanto, Calandrini não teria seguido esse protocolo. Ele teria classificado a investigação como sigilosa "sem necessidade". Segundo a PF, os depoimentos de Barbosa, Lima, Igaki e Silveira poderiam conter informações que implicariam Calandrini, uma vez que foi confirmado que não houve interferência nas investigações. No entanto, os depoimentos não foram encontrados no sistema, conforme afirmou o delegado encarregado do caso, Flávio Vietez Reis.
De acordo com a Polícia Federal, Bruno Calandrini teria realizado interrogatórios de funcionários da administração pública sem a devida autorização, com o suposto objetivo de investigar a possível participação de policiais. Os depoimentos de João Batista Silva Barbosa, Diretor de Administração Penitenciária, Vinicius Araújo de Lima, delegado da Polícia Federal, Samuelson Yoiti Igaki, Secretário de Estado de Administração Pública, e Carlos Olavo Silveira, Diretor de Inteligência da SEAP, não foram incluídos nos registros da investigação. Todos os quatro ocupavam seus cargos na época da prisão do ex-ministro e, segundo relatos de Calandrini, teriam colaborado na liberação de Milton Ribeiro da detenção.
Em junho de 2022, o ex-ministro foi detido e liberado no dia seguinte. O delegado alegou interferência nas investigações contra o ministro. No mês seguinte, ele apresentou uma denúncia por corrupção policial ao STF, iniciando as investigações.
O relatório da Polícia Federal esclareceu que, ao investigar policiais federais por suposto envolvimento em crimes, o procedimento padrão exige que a Corregedoria de Polícia inicie um inquérito policial, notifique o Ministério Público e designe um representante para acompanhar a investigação. Entretanto, Calandrini não teria seguido esse protocolo. Ele teria classificado a investigação como sigilosa "sem necessidade". Segundo a PF, os depoimentos de Barbosa, Lima, Igaki e Silveira poderiam conter informações que implicariam Calandrini, uma vez que foi confirmado que não houve interferência nas investigações. No entanto, os depoimentos não foram encontrados no sistema, conforme afirmou o delegado encarregado do caso, Flávio Vietez Reis.
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