Queda Livre: Desaprovação do Governo Lula Tem Aumento Histórico

Lula Foto: EVARISTO SA / AFP

Uma pesquisa recente realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas apresenta notícias desfavoráveis para a avaliação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com o levantamento, a aprovação à administração federal diminuiu, e a desaprovação aumentou em fevereiro deste ano, em comparação com março de 2023.

Os números revelam que 48% dos participantes aprovam a administração de Lula em seu terceiro mandato, em contraste com os 54,4% registrados em março de 2023. Essa queda de 6,4 pontos percentuais ultrapassa a margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Em contrapartida, a desaprovação ao governo Lula alcançou 47%, indicando um acréscimo de 9,8 pontos percentuais em relação a março de 2023, quando o índice estava em 38%. A categoria "Não sabe/não respondeu" foi de 4,1% neste ano, enquanto em 2023 era de 7,6%.

A redução na aprovação reflete a variação negativa dos eleitores que consideram a administração de Lula como "ótima" (de 12,4% para 11,9%) e "boa" (de 25,4% para 21,9%). Paralelamente, observou-se um aumento nas avaliações classificadas como "ruim" (de 8,3% para 10,1%) e "péssima" (de 22,9% para 29,8%). A categoria "regular" teve uma oscilação de 26,2% para 25,3%, enquanto "Não sabe/não opinou" diminuiu de 4,8% em 2023 para 1% neste ano.

Os dados revelam que a região Nordeste permanece como forte apoio a Lula, com 59,9% de aprovação e 37,2% de desaprovação. Já na região Sul, os índices de aprovação são os mais baixos (38,2%), enquanto os de desaprovação são os mais elevados (57,7%).

Na esfera econômica, 41,1% dos participantes destacaram deficiências no governo Lula, mencionando principalmente "aumento de impostos", "falta de combate à corrupção" e "excesso de gastos e viagens". Quanto à perspectiva financeira pessoal para 2024, 34,7% preveem melhoria, 35,6% esperam manutenção e 24,5% antecipam piora. Em relação à economia do país, 37,4% acreditam em melhoria, 24,5% esperam manutenção e 33,4% preveem piora.

A opinião acerca da dificuldade em encontrar emprego formal está dividida: 29,7% acreditam que está mais fácil, 31% consideram igual e 29,2% pensam que está mais difícil.

O estudo, conduzido de 24 a 28 de janeiro, entrevistou 2.026 eleitores em 26 Estados e no Distrito Federal, com uma margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos e uma taxa de confiança de 95%.

Redação

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