O Ministério Público determinou o arquivamento de uma investigação envolvendo Fábio Wajngarten, durante sua gestão como secretário de Comunicação no governo de Jair Bolsonaro.
Wajngarten estava sendo investigado por suspeitas de cometer os crimes de advocacia administrativa e peculato. A investigação foi iniciada pela Polícia Federal em fevereiro de 2020, durante o período em que desempenhava suas funções no Palácio do Planalto.
O despacho ressalta a ausência de elementos suficientes para denunciar Wajngarten e destaca que o relatório final da PF sugere o arquivamento, considerando a inexistência da hipótese criminal mencionada.
“Ante o exposto, o Ministério Público Federal determina o arquivamento do presente inquérito policial, na forma do artigo 18 do Código de Processo Penal”, afirma a decisão do procurador do Ministério Público Federal do Distrito Federal, Frederick Lustosa de Melo.
A suspeita de envolvimento surgiu de reportagens da Folha de S. Paulo, que alegavam que Wajngarten teria recebido pagamentos por meio de uma empresa da qual é sócio, provenientes de emissoras de televisão e agências de publicidade contratadas pelo governo.
Na ocasião, o ex-presidente Jair Bolsonaro defendeu publicamente o secretário. No entanto, admitiu que Wajngarten poderia ser investigado, afirmando: "O MP recebe uma série de ações diariamente. Olha, vai ser dado o devido despacho por parte do MP. Despachando, desde que tenha um indicativo para investigar, vai ser investigado. Até o momento não vi nada de errado por parte do Fábio", declarou Bolsonaro aos jornalistas na ocasião.
A Secom não se pronunciou sobre o caso, mas em comunicado, Wajngarten afirmou que a solicitação do MPF à PF era “uma oportunidade para eu provar que não cometi qualquer irregularidade”. “Não há qualquer relação entre a liberação de verbas publicitárias do governo e os contratos da minha empresa — da qual me afastei conforme a legislação determina — anteriores à minha nomeação para o cargo, como pode ser atestado em cartório”, declarou semana passada.
“Qualquer interpretação afora essa realidade factual é notória perseguição de um veículo de comunicação, que não aceita a nova diretriz da Secom”, acrescentou, afirmando ainda que não aceitará “essa infame agressão à minha reputação pessoal e profissional”. Segundo Wajngarten, “a verdade prevalecerá”.
Wajngarten estava sendo investigado por suspeitas de cometer os crimes de advocacia administrativa e peculato. A investigação foi iniciada pela Polícia Federal em fevereiro de 2020, durante o período em que desempenhava suas funções no Palácio do Planalto.
O despacho ressalta a ausência de elementos suficientes para denunciar Wajngarten e destaca que o relatório final da PF sugere o arquivamento, considerando a inexistência da hipótese criminal mencionada.
“Ante o exposto, o Ministério Público Federal determina o arquivamento do presente inquérito policial, na forma do artigo 18 do Código de Processo Penal”, afirma a decisão do procurador do Ministério Público Federal do Distrito Federal, Frederick Lustosa de Melo.
A suspeita de envolvimento surgiu de reportagens da Folha de S. Paulo, que alegavam que Wajngarten teria recebido pagamentos por meio de uma empresa da qual é sócio, provenientes de emissoras de televisão e agências de publicidade contratadas pelo governo.
Na ocasião, o ex-presidente Jair Bolsonaro defendeu publicamente o secretário. No entanto, admitiu que Wajngarten poderia ser investigado, afirmando: "O MP recebe uma série de ações diariamente. Olha, vai ser dado o devido despacho por parte do MP. Despachando, desde que tenha um indicativo para investigar, vai ser investigado. Até o momento não vi nada de errado por parte do Fábio", declarou Bolsonaro aos jornalistas na ocasião.
A Secom não se pronunciou sobre o caso, mas em comunicado, Wajngarten afirmou que a solicitação do MPF à PF era “uma oportunidade para eu provar que não cometi qualquer irregularidade”. “Não há qualquer relação entre a liberação de verbas publicitárias do governo e os contratos da minha empresa — da qual me afastei conforme a legislação determina — anteriores à minha nomeação para o cargo, como pode ser atestado em cartório”, declarou semana passada.
“Qualquer interpretação afora essa realidade factual é notória perseguição de um veículo de comunicação, que não aceita a nova diretriz da Secom”, acrescentou, afirmando ainda que não aceitará “essa infame agressão à minha reputação pessoal e profissional”. Segundo Wajngarten, “a verdade prevalecerá”.
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