Na última sexta-feira (23), deputados opositores ao governo apresentaram uma representação no Tribunal Penal Internacional contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Liderados por Rodolfo Nogueira, 68 congressistas solicitam ação devido às declarações de Lula sobre a atuação de Israel na Faixa de Gaza. O documento acusa o presidente de incitar "discurso de ódio e antissemitismo" ao afirmar que Israel comete genocídio contra os palestinos, comparando a guerra em Gaza ao Holocausto de Adolf Hitler na Alemanha nazista.
Os parlamentares consideram "inaceitável e imprudente" estabelecer comparações entre contextos tão diferentes, argumentando que as declarações de Lula incentivam uma narrativa capaz de intensificar a hostilidade, o ódio e a discriminação contra um povo e sua defesa legítima.
O Tribunal Penal Internacional, situado em Haia, Holanda, tem a incumbência de julgar pessoas acusadas de crimes contra a humanidade, crimes de guerra, genocídios e crimes ambientais em grande escala. Sua jurisdição abrange mais de 120 países, incluindo o Brasil. De acordo com uma matéria da CNN, o documento foi encaminhado por e-mail ao procurador-chefe da corte internacional, Karim A. A. Khan.
As tensões entre os governos brasileiro e israelense se intensificaram a partir de 18 de fevereiro de 2024, quando Lula fez declarações comparando a operação militar israelense na Faixa de Gaza ao Holocausto. Em resposta, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, considerou a fala do brasileiro ultrapassando "uma linha vermelha" e "vergonhosa". Nos dias subsequentes, o ministro israelense Israel Katz persistiu em criticar e exigir uma retratação por meio de diversas publicações em suas redes sociais.
Os parlamentares consideram "inaceitável e imprudente" estabelecer comparações entre contextos tão diferentes, argumentando que as declarações de Lula incentivam uma narrativa capaz de intensificar a hostilidade, o ódio e a discriminação contra um povo e sua defesa legítima.
O Tribunal Penal Internacional, situado em Haia, Holanda, tem a incumbência de julgar pessoas acusadas de crimes contra a humanidade, crimes de guerra, genocídios e crimes ambientais em grande escala. Sua jurisdição abrange mais de 120 países, incluindo o Brasil. De acordo com uma matéria da CNN, o documento foi encaminhado por e-mail ao procurador-chefe da corte internacional, Karim A. A. Khan.
As tensões entre os governos brasileiro e israelense se intensificaram a partir de 18 de fevereiro de 2024, quando Lula fez declarações comparando a operação militar israelense na Faixa de Gaza ao Holocausto. Em resposta, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, considerou a fala do brasileiro ultrapassando "uma linha vermelha" e "vergonhosa". Nos dias subsequentes, o ministro israelense Israel Katz persistiu em criticar e exigir uma retratação por meio de diversas publicações em suas redes sociais.
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Política