As bancadas do Partido Liberal (PL) na Câmara e no Senado concordam de forma unânime que o partido está enfrentando uma "perseguição política" em relação às recentes operações da Polícia Federal contra membros da sigla, especialmente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
De acordo com os membros do partido, as recentes ações indicam a possibilidade de uma prisão de Bolsonaro, podendo ocorrer nos próximos meses ou, dependendo dos acontecimentos futuros, nos próximos dias e semanas.
Além disso, os ditos 'bolsonaristas' estão apreensivos com possíveis danos sem precedentes ao PL nas eleições municipais de outubro, especialmente considerando a proibição de Valdemar Costa Neto, líder do partido, de estabelecer contato com Bolsonaro.
Em 2024, o partido do ex-presidente busca ambiciosamente eleger pelo menos 1.500 prefeitos em todo o país. Até o final de 2023, o PL detinha o controle de 371 prefeituras.
Em março, conforme planejado pelo partido, Bolsonaro daria início à sua caravana pelo Brasil, com a intenção de visitar todos os estados do país. As viagens incluem a cobertura de cidades inteiras em redutos estratégicos, como São Paulo, onde a direita tem uma presença significativa, especialmente no interior paulista.
Contudo, diante das medidas adotadas por Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), surgem incertezas nas futuras iniciativas do PL. A liderança alega que qualquer atividade política pode ser interpretada como ilegal, potencialmente resultando em ações judiciais.
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