Em um vídeo publicado em seu canal no YouTube, Gayer compila uma série de eventos que apontam para a conexão de membros do PT com o assassinato da ex-vereadora. O deputado inicia o vídeo destacando Écio Queiroz, um dos envolvidos no caso, que afirma ter sido assessor do deputado federal Lindenberg Farias (PT-RJ), filiado ao PT e vice-líder do governo Lula na Câmara dos Deputados. Em seguida, é mencionado o nome de Brazão, apontado por Ronnie Lessa, também envolvido no caso, como o mandante do crime.
Recentemente, Brazão recebeu uma indicação para ocupar uma posição no Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, vinda do deputado Jorge Picciani, que é afiliado ao Partido dos Trabalhadores (PT). Adicionalmente, imagens veiculadas na internet mostram Brazão ostentando um adesivo da Dilma durante a campanha presidencial.
No curso da operação Lava Jato, Brazão teve seu mandato cassado devido ao seu envolvimento em um caso de corrupção enquanto ocupava o cargo de deputado estadual no Rio de Janeiro. Posteriormente, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) à época e atual ministro da Justiça no governo Lula anulou a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, resultando na suspensão da cassação do mandato de Brazão.
Por último, na terça-feira passada (23), o deputado federal e vice-presidente nacional do PT, Washington Quaquá, expressou veementemente seu apoio a Brazão, afirmando não acreditar em seu envolvimento na morte de Marielle. Ao apresentar todos os fatos, o deputado encerrou o vídeo levantando a seguinte indagação: "Não é por nada não, mas a impressão que eu estou tendo é de que o PT mandou matar Marielle". Após os novos desdobramentos, a polícia segue com as investigações afim de solucionar o caso.
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