Perseguição: Operação da PF mira pai da presidente da Associação dos Familiares e Vítimas do 8/1.

Gabriela Ritter (Reprodução)

Gabriela Ritter, advogada e presidente da Associação dos Familiares e Vítimas do 8 de janeiro (Asfav), denunciou em suas redes sociais que seu pai, o mecânico e empresário Miguel Fernando Ritter, foi alvo de uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal (PF). A ação ocorreu após ela participar de uma transmissão ao vivo sobre os eventos do 8/1.

Em entrevista à Gazeta do Povo, Ritter questionou se a ação era uma tentativa de intimidação. Ela relatou que foi acordada com a notícia de que a PF estava na casa de seu pai em Santa Rosa, no Rio Grande do Sul. Apesar da busca, nada foi apreendido.

Ritter explicou que seu pai não possui um celular nem tem acesso às redes sociais devido a medidas cautelares, após ter sido preso injustamente por sete meses.

Ela afirmou que a defesa ainda não teve acesso ao processo para entender a natureza da ação, que é sigilosa. No entanto, ela revelou que seu pai é um dos alvos da 23ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada na mesma segunda-feira, apesar de ele não ter financiado os atos do 8/1.

A Operação Lesa Pátria cumpriu 46 mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva em 11 estados e no Distrito Federal. Os alvos são pessoas suspeitas de financiar invasões às sedes dos Três Poderes. Além dos mandados, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o bloqueio de bens dos investigados.

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem

Formulário de contato