Maria Ferreira faleceu aos 61 anos / Foto: Reprodução |
O caso teve início em 2012, quando Dona Maria realizou um procedimento cardíaco que demandava manutenção a cada 10 anos. A nova cirurgia estava programada para 2022, porém, não foi realizada, resultando na morte da idosa em 6 de janeiro.
Internada desde dezembro em São Luís, após conseguir transferência para um hospital da capital por meio de uma liminar, Dona Maria não obteve resposta às oito decisões judiciais favoráveis emitidas em seu nome. A sobrinha, Keyla Azevedo, destaca a falta de posicionamento do Estado diante das determinações judiciais.
A Secretaria Estadual de Saúde do Maranhão alega que todos os pacientes que necessitam de cirurgia cardíaca estão na fila nacional com classificação de risco. Entretanto, Keyla questiona esse posicionamento, citando a violação do artigo 196 da Constituição Federal, que destaca a saúde como um bem de todos e um dever do Estado.
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