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Imagens de satélite recentes revelaram uma réplica do porta-aviões USS Gerald R. Ford em um campo de treinamento no deserto da China. Acredita-se que o objeto em forma de porta-aviões esteja sendo usado para práticas de tiro ao alvo, permitindo à China testar sua crescente força de mísseis.
As imagens, obtidas pela Planet Labs em 1º de janeiro, mostram o suposto alvo no deserto de Taklamakan. O alvo parece corresponder à forma, tamanho e alguns detalhes do USS Gerald R. Ford.
As imagens também mostram outros alvos, incluindo o que parece ser um destróier americano da classe Arleigh Burke. A área de treinamento no deserto de Taklamakan é conhecida por ser um local de treinamento de ataque com mísseis.
Na região Indo-Pacífico, a Marinha dos EUA opera regularmente porta-aviões e outros navios de guerra. Em caso de conflito, espera-se que a China vise os porta-aviões americanos.
Se a China planeja testar mísseis contra a réplica do Ford, isso estaria alinhado com seus objetivos de fortalecer suas capacidades de força de foguetes, incluindo elementos antinavio.
Em outubro de 2023, o Departamento de Defesa dos EUA divulgou seu Relatório Anual do Poder Militar da China, destacando o crescente poderio militar e capacidade de combate da China. O relatório mostrou aumentos significativos nos arsenais de mísseis chineses desde o ano anterior.
Mísseis balísticos de alcance intermediário, como o DF-26, tiveram um aumento notável de 300 armazenados em 2021 para 500 em 2022. Esses mísseis têm um alcance estimado de 1.000-3.000 km e são conhecidos como “Guam Killers” e “Carrier Killers” devido ao seu potencial para atacar as forças dos EUA na ilha do Pacífico e porta-aviões, respectivamente.
Um arsenal maior de DF-26 poderia ameaçar porta-aviões dos EUA como o Ford, permitindo à China atacá-los a uma distância segura. A China também aumentou seu arsenal de mísseis de médio alcance, alguns dos quais também possuem capacidades antinavio.
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