Gilmar Mendes, Ministro do STF/Foto: Nelson Jr. |
A polêmica surgiu após uma entrevista concedida por Gilmar Mendes em seu gabinete, na qual ele comentou sobre os atos do dia 8 de janeiro. Na ocasião, o ministro afirmou que:
A responsabilidade política de Bolsonaro é inequívoca.- Gilmar Mendes
Segundo os juristas críticos de Gilmar Mendes, ao falar de uma ação fora dos autos e ainda antecipar opinião pré-julgando Bolsonaro, o decano violou o princípio da imparcialidade, essencial no sistema judiciário, o que é causa de nulidade absoluta de decisões do ministro caso a defesa peça a suspeição do juiz.
Eles também lembram que Gilmar Mendes já fez uma declaração outrora pregando a imparcialidade de juízes, onde afirmou que:
Eles também lembram que Gilmar Mendes já fez uma declaração outrora pregando a imparcialidade de juízes, onde afirmou que:
O juiz não pode antecipar opinião e fazer pré-julgamento.- Gilmar Mendes
Para eles, o ministro está sendo incoerente e agindo de forma parcial contra Bolsonaro, que é alvo de diversas ações no STF.
Os juristas e apoiadores de Bolsonaro acusam o STF de estar em uma "caçada" ao ex-presidente e de usar de "vale tudo" para impedir que ele retorne ao Palácio do Alvorada nas eleições de 2026. Eles defendem que Gilmar Mendes se declare suspeito ou seja afastado das ações contra Bolsonaro, para garantir a lisura e a justiça do processo.
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Polícia e Justiça