Eliziane Gama busca reconexão com a comunidade evangélica após rejeição

Retiros Culturais / Reprodução


A senadora Eliziane Gama (PSD), que enfrenta dificuldades políticas dentro das igrejas evangélicas do Maranhão, especialmente na Assembleia de Deus, seu principal reduto eleitoral, está tentando reconectar-se com a comunidade após as eleições de 2022.

Recentemente, a senadora maranhense organizou vários eventos chamados de “pré-retiros culturais”, com bandas e trios elétricos. A primeira edição, que não atraiu muitos participantes, ocorreu no último fim de semana em frente ao restaurante O Capote, na Avenida Principal de Raposa.

A comunidade evangélica tem rejeitado Gama devido às suas decisões políticas no Congresso Nacional e ao seu apoio na eleição presidencial. Ela apoiou o presidente Lula, do PT, em vez do ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL, que foi o preferido da maioria da comunidade evangélica.

A aversão à Eliziane é tão grande que ela foi hostilizada várias vezes em eventos da igreja pelos próprios fiéis. Em pelo menos duas dessas ocasiões, as hostilidades foram registradas.

Em dezembro de 2022, durante a celebração do Centenário da Assembleia de Deus em São Luís, onde várias pessoas foram batizadas em uma piscina, um fiel se aproximou da senadora com um celular gravando e a chamou de comunista. O incidente constrangedor se espalhou pelas redes sociais.

Em julho de 2023, Eliziane enfrentou uma forte rejeição da comunidade evangélica durante o 12º Congresso de Mocidade da Assembleia de Deus em São Luís (COMADESL), realizado no Multicenter Sebrae. As vaias começaram no momento em que a senadora apareceu nos telões do evento.

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