Após Tentativa de Reaproximação, Lula Revolta Pastores e Bancada Evangélica com Decisão Fiscal

Lula em encontro com evangélicos Foto: Ricardo Stuckert

Nesta quarta-feira (17), o Ministério da Fazenda, através da Secretaria Especial da Receita Federal, emitiu um ato declaratório executivo suspendendo a isenção do Imposto de Renda sobre os rendimentos de "ministros de confissão religiosa", incluindo pastores evangélicos . Essa vantagem tinha sido estabelecida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em julho de 2022.

A medida previa a isenção fiscal sobre salários e remunerações pagas pelas igrejas aos pastores. O ato afirmava que os gastos das entidades religiosas com ministros de confissão religiosa não seriam considerados remuneração, seja direta ou indireta, quando destinados ao dever religioso ou subsistência.

A revogação foi realizada pelo secretário especial Robinson Sakiyama Barreirinhas. Em uma entrevista ao blog do jornalista Octavio Guedes, ao G1, o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), um dos líderes da bancada evangélica, afirmou que o término do benefício é uma oportunidade valiosa para a campanha contra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“É uma prova do que sempre falamos: o governo Lula persegue os segmentos religiosos. Estão sustando o ato declaratório do ex-secretário da Receita, para que cada auditor interprete a lei como quiser, voltando à velha fábrica de multas”, concluiu o deputado.

Redação

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