O ministro Alexandre de Moraes participou de um documentário para a Globo, onde revelou que havia planos para prendê-lo e até matá-lo, conforme descoberto nas investigações do 8 de janeiro. Ele detalhou três planos, incluindo um para enforcá-lo na Praça dos Três Poderes.
Juristas e outros observadores questionam agora se Moraes pode continuar a liderar o inquérito de 8 de janeiro, uma vez que ele é o alvo e a vítima, levantando suspeitas de parcialidade. Se ele continuar a julgar o caso, argumentam, ele deixaria de ser um juiz para se tornar um vingador.
Essas preocupações são agravadas pelo "inquérito do fim do mundo", aberto não pelo Ministério Público, mas pelo Supremo, com base em um trecho do Regimento Interno que foi revogado pela Constituição. Moraes afirmou na entrevista que a competência é decidida pelo próprio Supremo, levantando questões sobre o devido processo legal e o direito de defesa.
Moraes também compartilhou que aconselhou Lula e o ministro da Justiça a tomar medidas contra o comandante da PM de Brasília, o secretário de Segurança e o governador, como um exemplo para outros governadores. O chefe da Polícia Federal afirmou que as investigações revelarão quem planejou enforcar Alexandre de Moraes na Praça dos Três Poderes.
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