O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu reativar uma estatal que ganhou notoriedade pelos prejuízos consecutivos desde sua criação em 2008, além de ter cometido erros comerciais. Trata-se da Ceitec (Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada), uma fábrica de semicondutores situada em Porto Alegre (RS), apelidada de forma irônica por seus críticos como a fábrica do "chip do boi". Ao longo de seus 15 anos de existência, a empresa recebeu cerca de R$ 790 milhões, mas apenas faturou R$ 64,2 milhões com a venda de semicondutores, o equivalente a 8% do montante investido.
Em dezembro de 2020, o programa de privatização do governo de Jair Bolsonaro (PL) liquidou a estatal. No entanto, inúmeros problemas jurídicos associados à desestatização levaram o Tribunal de Contas da União (TCU) a suspender o processo. Em janeiro de 2023, o governo retirou a Ceitec do programa de privatização, e dois dados relevantes sobre a desestatização foram divulgados: a fábrica permaneceu inativa por dois anos, e o número de funcionários diminuiu de 179 para 76. Para retomar as operações, planeja-se contratar entre 50 e 60 profissionais.
Em uma transmissão ao vivo com o presidente em 5 de dezembro, a ministra de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, detalhou a retomada da fábrica. Ela destacou a importância do chip em toda a cadeia produtiva e afirmou que o Brasil não pode ficar alheio a esse desenvolvimento. A ministra anunciou a busca por um nicho de mercado, concentrando-se nos setores automotivo e energético. Ela esclareceu que a Ceitec não tem a intenção de competir com gigantes asiáticos ou americanos na produção de chips.
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| Foto: Reprodução/Poder 360 |
Em dezembro de 2020, o programa de privatização do governo de Jair Bolsonaro (PL) liquidou a estatal. No entanto, inúmeros problemas jurídicos associados à desestatização levaram o Tribunal de Contas da União (TCU) a suspender o processo. Em janeiro de 2023, o governo retirou a Ceitec do programa de privatização, e dois dados relevantes sobre a desestatização foram divulgados: a fábrica permaneceu inativa por dois anos, e o número de funcionários diminuiu de 179 para 76. Para retomar as operações, planeja-se contratar entre 50 e 60 profissionais.
Em uma transmissão ao vivo com o presidente em 5 de dezembro, a ministra de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, detalhou a retomada da fábrica. Ela destacou a importância do chip em toda a cadeia produtiva e afirmou que o Brasil não pode ficar alheio a esse desenvolvimento. A ministra anunciou a busca por um nicho de mercado, concentrando-se nos setores automotivo e energético. Ela esclareceu que a Ceitec não tem a intenção de competir com gigantes asiáticos ou americanos na produção de chips.
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Economia