No primeiro ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, observou-se um aumento substancial no número de invasões de terra, superando a totalidade do mandato de quatro anos do ex-presidente Jair Bolsonaro. Essa constatação é resultado de uma análise conduzida pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que monitora regularmente as ocupações de propriedades rurais por movimentos sociais. De acordo com a CNA, ocorreram 72 invasões de propriedades públicas e privadas em todo o Brasil de janeiro a dezembro de 2023, em comparação com as 23 registradas em 2022, último ano do governo Bolsonaro.
Ao considerarmos o conjunto das invasões ocorridas durante os quatro anos de Bolsonaro na Presidência (2019-2022), totalizamos 62, o que representa dez invasões a menos do que as registradas apenas no primeiro ano da administração atual. Durante uma entrevista à equipe da coluna, Pedro Lupion (PP-PR), presidente da Frente Parlamentar do Agronegócio (FPA), criticou vigorosamente o governo atual, acusando-o de estimular e financiar tais invasões.
A tentativa de conter essas invasões resultou na formação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) pela bancada ruralista na Câmara dos Deputados. Contudo, seus trabalhos foram encerrados em setembro, após intervenção do governo na composição do grupo, substituição de membros e impedimento da continuidade da CPI.
No âmbito do setor agrícola, a apreensão com as invasões de terra intensificou-se. Marcelo Bertoni, presidente da comissão de assuntos fundiários da CNA, destacou que após o término da CPI, as invasões de terra retomaram e ressaltou a importância de um plano financeiro eficaz para abordar questões fundiárias, contendo a violência e a insegurança jurídica no campo.
O governo Lula, por sua vez, defende sua administração, alegando ter assentado 7,2 mil famílias e regularizado a situação de outras 40 mil em 2023, o maior número desde 2015. Afirma ainda que, contrariando as acusações, cumpre com a Constituição e assegura o direito de organização aos movimentos sociais.
Nesse impasse, o MST insiste que seu critério para invasões difere do adotado pela CNA e argumenta que os números da confederação não são uma referência precisa na contabilização das ocupações de terra. O movimento assegura que, durante o governo de Bolsonaro, foram realizadas 191 ocupações entre 2019 e 2022, um valor três vezes maior do que os apontados pela CNA.
Ao considerarmos o conjunto das invasões ocorridas durante os quatro anos de Bolsonaro na Presidência (2019-2022), totalizamos 62, o que representa dez invasões a menos do que as registradas apenas no primeiro ano da administração atual. Durante uma entrevista à equipe da coluna, Pedro Lupion (PP-PR), presidente da Frente Parlamentar do Agronegócio (FPA), criticou vigorosamente o governo atual, acusando-o de estimular e financiar tais invasões.
A tentativa de conter essas invasões resultou na formação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) pela bancada ruralista na Câmara dos Deputados. Contudo, seus trabalhos foram encerrados em setembro, após intervenção do governo na composição do grupo, substituição de membros e impedimento da continuidade da CPI.
No âmbito do setor agrícola, a apreensão com as invasões de terra intensificou-se. Marcelo Bertoni, presidente da comissão de assuntos fundiários da CNA, destacou que após o término da CPI, as invasões de terra retomaram e ressaltou a importância de um plano financeiro eficaz para abordar questões fundiárias, contendo a violência e a insegurança jurídica no campo.
O governo Lula, por sua vez, defende sua administração, alegando ter assentado 7,2 mil famílias e regularizado a situação de outras 40 mil em 2023, o maior número desde 2015. Afirma ainda que, contrariando as acusações, cumpre com a Constituição e assegura o direito de organização aos movimentos sociais.
Nesse impasse, o MST insiste que seu critério para invasões difere do adotado pela CNA e argumenta que os números da confederação não são uma referência precisa na contabilização das ocupações de terra. O movimento assegura que, durante o governo de Bolsonaro, foram realizadas 191 ocupações entre 2019 e 2022, um valor três vezes maior do que os apontados pela CNA.
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